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Engenharia de alimentos pra quê ?

Escrito por Ellen Oliveira

No dia 16 de outubro comemora-se em diversos países ao redor do mundo o Dia Mundial da Alimentação e no Brasil, nesta mesma data, comemora-se junto o Dia do Engenheiro de Alimentos.

Reconhecido pelo Governo Federal através do Decreto 68644 de 21/05/1971, o curso de Engenharia de Alimentos obteve seu currículo mínimo estabelecido, de acordo com as leis de ensino de engenharia no Brasil e passou a ser validado no país. A UNICAMP foi a primeira instituição do país a oferecer o curso e atualmente, Engenharia de Alimentos é ensinada em mais de 70 instituições ao longo do Brasil, com diversos profissionais formados atuando no país.

Agora que já falamos um pouco da história, vem a pergunta: - “tá, mas pra que serve essa tal de engenharia de alimentos, Ellen ?”


Longe das piadinhas e brincadeiras com consertos usando macarrão instantâneo e construções de torres de batatas rs, a engenharia de alimentos por definição da ABEA - Associação Brasileira dos Engenheiros de Alimentos é “ ... área de conhecimento específica capaz de englobar todos os elementos relacionados com a industrialização de alimentos, e que pode através do profissional com esta formação, potencializar o desenvolvimento deste ramo em todos os níveis...” . Definição a qual, explica perfeitamente em termos técnicos o que cabe, de forma geral, ao profissional formado na área.

No entanto, eu como graduanda do curso e apaixonada pela profissão, além de típica geminiana daquelas que gostam muito de falar e é conhecida como “palestrinha” pelos amigos, sigo sempre em busca de definições mais inspiradoras que consigam, minimamente, transmitir aos meus interlocutores um pouco dessa fascinação que carrego pela profissão e o porquê de a mesma ser tão necessária.

Em uma dessas buscas, assisti recentemente a uma entrevista do atual diretor de assuntos regionais e científicos da ABIA- Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos, Alexandre Novachi para a 35ª Fispal Tecnologia, que ocorreu em junho deste ano na qual, Alexandre destaca a evolução da inovação na indústria de alimentos, reforçando que no início de tudo a industrialização dos alimentos surgira como uma forma de preservação dos mesmos, com todo o momento histórico das grandes guerras mundiais e até pouco tempo muitos dos esforços em inovação de alimentos, processos e embalagens eram voltados para esse contexto da conservação sem perda de qualidade e segurança.

Contudo, segundo Alexandre, esse contexto atualmente mudou e as inovações da indústria de alimentos estão cada vez mais voltadas para as demandas do consumidor como alimentos mais saudáveis, embalagens informativas, práticas e sustentáveis e processos otimizados em relação ao desperdício de recursos ambientais. O que torna os desafios cada vez maiores para os profissionais da área, em especial, o engenheiro de alimentos. Por isso, resolvi criar uma definição própria atual sobre o que faz um engenheiro de alimentos “é o profissional responsável por entregar para o consumidor um produto com qualidade, segurança e praticidade com o aspecto fresco e vivo de que acabou de sair da natureza. ”

Me arrisco a dizer que talvez essa seja a definição mais romântica e exagerada do que faz o engenheiro de alimentos já escrita e apesar de saber que caminha um pouco longe do dia-a-dia de um profissional da área, meu objetivo com a mesma e com esse post é instigar a curiosidade de você que leu até aqui sobre a atuação de um engenheiro de alimentos e qual o papel fundamental da engenharia e industrialização dos alimentos no desenvolvimento da sociedade, mesmo que muitas vezes seja vista como vilã.

Mas vamos deixar esse papo de heroína ou vilã pra outro dia, beleza ?

Feliz dia do Engenheiro de Alimentos a todos os engenheiros de alimentos e profissionais da área que me inspiram a continuar me apaixonando cada dia mais pela profissão!



Referências Bibliográficas


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