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A verdade sobre a Indústria de Alimentos

Escrito por: Dayanandra Pereira | Publicado originalmente em: 09.11.2017

A mensagem do post de hoje é simples e rápida: A indústria de alimentos não quer te matar! Se você já sabe (e acredita) nisso nem precisa ler o texto (next post). Se você ainda duvida disso, acha que alimento processado faz mal, aditivos são ruins e a Indústria de Alimentos é a vilã, #VemComaLEMA que esse texto vai te ajudar a entender a verdade.

Você é o principal cliente!

O ponto desse tópico e direto e objetivo... Se a Indústria quisesse matar você para quem ela venderia o alimento? Para haver uma indústria é preciso ter um mercado, se esse mercado for extinto não há vendas (nem lucro).


Nem todos aditivos fazem mal a saúde

Aqui a gente sempre fala sobre aditivos alimentares (já ganharam até um post só para eles) com o objetivo de derrubar os mitos. Eles são usados nos alimentos industrializados apesar de nem todos serem aditivados, pois existem processos que fazem dos mesmos dispensáveis.

Ao consumir um alimento a ultima coisa que queremos é que ele nos faça mal, é a tal segurança de alimentos (assunto para um próximo post). Perceba a diferença: uma pessoa preparando uma refeição para sua família e uma indústria “cozinhar” (ou processar) para milhares (talvez milhões) de pessoas.


O dano com alimentos contaminados que a segunda pode causar é muito mais grave que a primeira (quase incomparável), por isso se fala tanto de segurança de alimentos e a inocuidade dos alimentos. A abordagem precisa ser diferente e o grande aliado da Indústria é a aditivação, tudo autorizado (incluindo quantidade máxima) pelos órgãos regulatórios com a segurança comprovada por estudos.


Engenharia de Alimentos não é fácil

A Engenharia de Alimentos não é fácil e os engenheiros estudam muito para garantir que os alimentos cheguem aos consumidores seguros, com qualidade e agradáveis sensorialmente. Antes de tudo somos humanos preocupados também com o bem-estar e saúde da população, além disso, para um produto ser lançado é preciso ser comprovado que não fará mal a quem se destina.


E se engana quem acha que só há engenheiros nesse meio, tem também os cientistas, técnicos em alimentos, farmacêuticos e outros profissionais que só agregam conhecimento nessa área que antes de tudo é preciso gostar para fazer parte.


Alimento industrializado faz mal

Primeiramente o que é ser saudável? Por definição do dicionário Michaelis:

Saudável - sau·dá·vel - adj m+f

1. Bom ou conveniente para a saúde; higiênico, salutar.

2. Que tem ou demonstra boa saúde física ou mental.

3. Que dá alegria e bem-estar.

4. Que satisfaz a uma necessidade ou melhora uma situação; favorável, positivo


Isto é, os alimentos prazerosos apesar de nem sempre serem nutritivos podem ser considerados saudáveis (para a saúde mental). É claro que não iremos ter uma alimentação só com refrigerante e chips porque nos faz feliz.

Assim com também não iremos viver só de brócolis e água. Mas sabe qual o segredo? O problema não está no que você come, mas sim na quantidade. Tudo em excesso faz mal, então cabe a nós, ter consciência e senso crítico, e analisar nossos hábitos alimentares como um todo.


A indústria de Alimentos está presente nos detalhes

Percebe-se um movimento novo com as mídias sociais onde cozinhar é super cool (acho isso maravilhoso!) fazendo dos alimentos artesanais os novos queridinhos. Entretanto mesmo esses alimentos processados em casa ou num comércio local/pequeno são produtos da Indústria de Alimentos, mesmo que seja um detalhe (que faz diferença) como a limpeza nas frutas, seleção dos grãos ou distribuição dos mesmos.


Por isso, não há como viver em sociedade sem consumir alimentos industrializados. Mas fiquem tranquilos nós não somos os vilões! ;) (Tudo na vida há exceção mas o importante é consumir com consciência).


Agora todos nós podemos respirar aliviados, né? Até que o próximo mito surja... Até o próximo post!


NOTA: Um dos principais objetivos do Blog LEMA e dessa coluna, Nutrisaúde, é desmistificar a imagem de Indústria de Alimentos, debater conceitos, a importância e a necessidade da mesma. Além de aguçar o senso crítico com o consumo consciente dos alimentos.

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