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4 soluções para a Engenharia de Alimentos #3 - Infraestrutura dos Laboratórios

Escrito por Dayanandra Pereira

Vamos falar sobre laboratórios?

Nesse mês o Blog LEMA está com um tema especial sobre as quatro soluções para a Engenharia de Alimentos da UFRJ e hoje iremos focar na infraestrutura dos laboratórios, afinal não formamos engenheiros sem conhecimento prático.



O começo de tudo

A Engenharia de Alimentos na UFRJ foi criada em 2004 a partir da consolidação do então Curso de Pós-Graduação em Ciências de Alimentos criado em 1999 na Escola de Química, a criação ocorreu devido à percepção da necessidade e da oportunidade da Universidade.


Atualmente a Engenharia de Alimentos pertence à Escola de Química localizada no Bloco E do Centro de Tecnologia, onde há quatro Cursos (Engenharia de Alimentos, Engenharia de Bioprocessos, Engenharia Química e Química Industrial), dessa forma o espaço físico especificamente da EA é limitado refletindo na estrutura do Curso, por consequência na infraestrutura dos laboratórios.


O básico da Graduação

Como já comentando no post sobre a grade curricular (aqui!) o ciclo básico na EQ é comum para os quatro cursos, por isso as aulas experimentais ocorrem no Instituto de Química e Instituto de Física. Essas aulas conseguem passar uma noção geral do trabalho em um laboratório químico e suas vertentes, bem como aplicar na prática os conceitos da física.


A infraestrutura é típica de um laboratório de graduação, como a UFRJ é uma das maiores do Brasil a estrutura é muito boa. Ainda assim a verba para a ciência não é a maior e isso reflete muitas vezes em condições básicas como reagentes, falta de manutenção de alguns aparelhos e afins.


Esse cenário é bem comum na ciência brasileira e ouso dizer que aqui (incluindo todas as universidades públicas brasileiras) nós fazemos a ciência com o jeitinho brasileiro (no bom sentido).


Além do básico

No ciclo profissional as aulas práticas correspondem apenas 13,6% da carga horária, podemos perceber então que conteúdo prático está em falta na EA e isso reflete na formação dos engenheiros e engenheiras (mais voltada para a engenharia de processos do que as tecnologias).


Falando mais especificamente da infraestrutura dos laboratórios de Engenharia de Alimentos não há um laboratório centralizado para a Ciência e Tecnologia de alimentos, por isso as aulas práticas de Química de Alimentos e Tecnologia de Alimentos ocorrem em laboratórios da área de alimentos localizados nos blocos A (Instituto de Química) e E (Escola de Química) do CT. Há um projeto na EQ para a criação de um laboratório integrado, entretanto as obras ainda não

começaram (reflexo mais uma vez do impasse na falta de verba para a Ciência).


Além disso, as aulas práticas da disciplina Laboratório de Engenharia de Alimentos (LEA) são localizadas na Escola de Química onde é possível colocar em prática os conceitos e aprendizados das disciplinas de Operações Unitárias e Operações Unitárias da Indústria de Alimentos.


Fugindo do óbvio: e agora?

Com esse post conseguimos perceber que nem tudo são flores na UFRJ quando o assunto é aprendizado prático... Mas não se desanime se você é amante da parte prática porque há projetos de alunos voltados para o aprendizado inovador e prático, como a organização EQ Hands-On que através dos projetos os alunos revitalizam a área industrial da Escola de

Química e a LEMA que realiza Workshops e atividades práticas da área de alimentos, o mais recente foi o Workshop de Cerveja, e nesse ano tem muita novidade vindo por aí.


Além disso, há os projetos de pesquisa e as iniciações científicas em que é possível se especializar e aprender mais da área de alimentos e vivenciar na prática o trabalho de um engenheiro de alimentos (e ter um norte de como é a carreira acadêmica).


Se tratando dos laboratórios de pesquisa (com diversas opções de atuação) a infraestrutura é muito boa (muitas vezes construídos com a verba da pesquisa), com equipamentos novos e o necessário para fazer os projetos avançarem contribuindo para o reconhecimento da UFRJ como formadora de profissionais competentes e muito bem preparados para o mercado de alimentos.


É fato que se você ficar só no básico (leia-se grade curricular) na Engenharia de Alimentos da UFRJ a parte prática vai ser básica. Faça diferente e será possível (com força de vontade e proatividade) ter o conteúdo teórico de qualidade unido com a parte prática inovadora, para isso é fundamental a participação em atividades extracurriculares (Ligas, Empresas Juniores, Iniciativas, Iniciações Científicas, Projetos de Extensão, Semanas Acadêmicas e afins) permitindo a construção de um conhecimento vasto e rico da área de alimentos para a vida acadêmica (e pessoal).


E você conseguiria imaginar essas soluções para esse problema da EA? Ajude a transmitir essa mensagem compartilhando o post para os amigos, semana que vem fechamos esse especial. Até o próximo post!


Perdeu algum post? Aqui sobre a evasão dos alunos e aqui sobre a grade curricular.


Referências bibliográficas


Engenharia de Alimentos. Disponível em: <www.eq.ufrj.br/graduacao/cursos/engenharia-dealimentos/>


EQ Hands-On. Disponível em: <eqhandson.wixsite.com/eqhandson/quem-somos>

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